10/07/2010

BCP- em risco de falência?



Olá amigos.
Ontem começou verdadeiramente a explosão de um rumor pois chegou aos foruns da especialidade: o bcp está tão mal a ponto de falir.
Este é o assunto de um boato que alguém lançou e que se está a espalhar como um virus.
Se eu acredito que o rumor pode ser verdadeiro? Quando o benfica é campeão terminando 20 dos encontros a jogar contra 10 já tudo é possível.
Já sabemos que não se pode acreditar em tudo o que se diz ou que se lê e essencialmente devemos manter a calma e aguardar.
Um rumor tem duas direcções: ou se torna em verdade ou como é mais normal acaba em pó. O problema é que enquanto dura provoca algum caos, agitação e ansiedade entre as pessoas. A unica razão que apoia este rumor é o ditado popular "não há fumo sem fogo" mas se vamos acreditar em todos os ditados populares então nunca choveria nas tardes de Março pois "Março marçagão de manhã Inverno de tarde Verão".
Vamos correr para as caixas multibanco para levantar o dinheiro ou inundar as agências do bcp na próxima semana? Não! Uma situação de pânico geral é que pode provocar problemas graves a uma instituição enorme como é o bcp e até levar o banco a congelar os levantamentos por falta de liquidez.
Apesar de estar neutro neste rumor espero que no fim tudo não passe de mais um rumor que acaba em pó, no entanto e como disse no inicio deste post tudo é possível.
Como tomei conhecimento deste boato...
Ontem acedi ao bolsanobolso e vi um post do "barmar" com o titulo "atenção ao BeCePado". Achei curioso o titulo e li. Indicava um post do thinkfn onde se falava sobre um determinado rumor de uma possível falência do bcp dentro de pouco tempo. Fiquei pasmado com o que li. Lembrei-me de imediato da minha análise que indicava o bcp poder neste inicio de Julho "descer aos infernos" até à casa dos 0.4x. Pensei "será isto que o vai fazer levar lá?". Fui a outros dois foruns que costumo frequentar e vi o mesmo teor tanto no caldeiraodebolsa como no clubeinvest. Algum pessoal a dizer que falou com alguém importante no banco, outros que receberam por mail ou sms avisos de amigos...enfim um rumor a espalhar-se. De facto para algo morrer só precisa de estar vivo.
Queria só transcrever o post do membro "james dean" do forum thinkfn que sinceramente resume aquilo que eu penso da situação "a quem interessa lançar o pânico? Rumores para fazer a acção subir já vem sendo habito, mas para ela descer, só interessa a quem comprou milhões a descoberto, jogando na descida! Já recebi mais de 20 e-mails, o rumor é um virus, que corre depressa!".
Onde teve inicio o rumor?www.peru.com/cyberperiodista/cyberperiodista/sgi/portada/2010/06/10/detalle8158.aspx Terá sido a noticia deste site referindo-se a um banco da Bolivia que tem como sigla "bcp"?
E se o banco da Bolivia fosse "bes" ou "bpi"? Iriam criar o mesmo tipo de rumor? Acredito que não.
Enquanto não aparecer o rumor na televisão o pânico fica contido mas se aparece lá só tenho que desejar boa sorte ao bcp, aos seus clientes e accionistas pois irão precisar dela.
Cumprimentos a todos e bons trades.

4 comentários:

Unknown disse...

Olá boas;

para mim não há boato!
Simplesmente, alguém me perguntou se tinha alguma poupança numa conta do BCP? Disse que não!
Então, lá saiu um: ... não tens problema, deixa só os empréstimos se tiveres...
E já foi há muitos meses!! Janeiro, se a memória não me falha
Como estava tranquilo, nem pensei no assunto...depois de ouvir e ver nas news...então, pensei:aquilo que me informaram terá fundamento...

Quando afirmavas que o tombo do BCP ainda iria ser maior, de acordo com a tua AT...pensave nas palavras que tinha ouvido em Janeiro, mas não tinha nada a acrescentar.

Aliás (e isto sim pode ser só rumor) há quem diga que os próximos empréstimos que o estado portugues vai fazer com emissão de divida publica ( e hoje é dia,para pedir, parece que vai ser mais 15.000.000.000€ ) tem a ver com esses rumores do BCP

Unknown disse...

Cá 'tou novamente;

Hoje de manha SIC noticias lá andou uma srªa analista a falar do estado do Estado/Nação, Divida Publica,BCE, etc e do PSI... E lá lhe saiu qualquer coisa como:
"...se acontecer a intervenção do Estado Português no BCP, com aconteceu no BPP-Que é o que já se comenta nos corredores- é uma situação muitíssimo preocupante, uma vez que o BCP é o Gigante PortuguÊs..."

Cumps

Unknown disse...

E no Ionline, tb hoje:
"PME dependem dos bancos e dão emprego a 80% da população. FMI "espera" que Portugal perca a retoma

O Fundo Monetário Internacional (FMI) espera que Portugal, Itália, Grécia e Espanha se atrasem na retoma económica por causa dos bancos, que estão a cortar fortemente na concessão de novos créditos.

O FMI, no relatório sobre a economia da zona euro, ontem divulgado, avisa que Portugal está no grupo de maior risco no que respeita à retoma dado o peso que as pequenas e médias empresas - muito dependentes de empréstimos e endividadas - têm no emprego e na produção de riqueza. Este alerta para novas tempestades no horizonte já tinha sido feito pelo Banco de Portugal (BdP) quando, na semana passada, referiu a existência de "riscos de uma nova recessão no horizonte de projecção". (...)
O documento do FMI manteve a previsão de crescimento da zona euro para este ano em 1%, mas cortou a do próximo ano, de 1,5% para 1,3%. O desemprego foi revisto ligeiramente em baixa para 10,2% em 2010 e 10,4% da população activa em 2011.

Mas há retomas e retomas. É no capítulo do crédito que os avisos do FMI são mais veementes e tocam directamente em Portugal. "Os constrangimentos na oferta de crédito pode pesar fortemente na recuperação da zona euro. Os empréstimos bancários continuam a ser a fonte de financiamento externa predominante para a maioria das empresas, em particular as PME", refere a instituição. Depois concretiza: "o efeito no crescimento pode ser significativo já que as PME representam 60% do valor acrescentado e 70% do emprego da zona euro, sendo ainda mais alto no caso da Grécia, Itália, Portugal e Espanha".

Continua...

Unknown disse...

Continuação:

"Um forte aperto na concessão de empréstimos nestes países agravará certamente o regresso a um crescimento mais equilibrado" pelo que "é de esperar que estes países fiquem para trás na retoma", conclui o Fundo.

De facto, Portugal tem uma exposição de risco neste domínio. Segundo o Eurostat, é o país do euro com maior densidade de PME por mil habitantes, cerca de 80 por mil, à frente da Grécia, Itália e Espanha, por esta ordem. A seguir ao Chipre, é a economia onde as PME mais peso têm no emprego, cerca de 82% do total, e também lidera em termos de peso na riqueza produzida. Por isso também, os números ontem divulgados pelo BdP relativamente ao mercado de crédito revelam que os bancos continuam a cortar nos novos empréstimos, sobretudo no mercado mais usado pelas PME. Até Maio, as operações de crédito inferiores a um milhão de euros caíram, em valor, 14% face aos primeiros cinco meses de 2009; os contratos de valor superior recuaram 11%. Em termos absolutos, os bancos emprestaram menos 2,4 mil milhões de Janeiro a Maio.

O governo ainda acredita que não é bem assim. Apesar do plano de grande austeridade que tem em marcha para reduzir o défice público para 3% do produto em 2012 (um ano antes do inicialmente previsto e que muitos observadores garantem vir a travar o crescimento), o executivo ainda prevê que a economia perca algum gás em 2011 e que depois recupere, podendo chegar a 1,7% de crescimento em 2013. O BdP prevê que a economia estagne (0,2%) em 2011, arrastada por um forte retracção (a maior desde 1975) do consumo privado e do rendimento disponível real das famílias.

O ministro da Economia, Vieira da Silva, já deu conta de que existem problemas sérios. Recentemente disse que "só quem não acompanha a situação internacional e financeira que vivemos na Europa é que não está preocupado com a situação [dos bancos]. Preocupa-nos, não só pelos seus efeitos directos, como também pelos efeitos indirectos no financiamento da economia portuguesa". O ministro garantiu que "o governo e o Estado fazem todos os possíveis para encontrar medidas, quer no espaço do debate europeu, quer no espaço nacional, para apoiar melhores condições de financiamento para o conjunto da economia, incluindo o sector financeiro". As medidas a que o ministro se refere são, por exemplo, as linhas de crédito bonificado (financiadas por dinheiro público) que têm sido anunciados para as empresas, sobretudo PME, justamente aquelas que dizem ter mais dificuldade em pedir crédito a um bom preço.

Quem está no terreno tem uma versão diferente. Sofia Santos, sócia de uma pequena consultora, que também trabalha para PME, tem uma visão mais pessimista do futuro. "A economia está mal e não há sinais de que vá melhorar nos próximos tempos. Há um problema de prazos de pagamentos em Portugal, mais grave do que na maioria dos países europeus, que está a asfixiar as empresas mais pequenas. Isso empurra as empresas para os bancos e, como se sabe, o crédito está cada vez mais difícil. Portanto, é expectável que a maioria das empresas tente minimizar o impacto da subida do IVA, reportando mais produtos danificados, que depois vendem por fora", alerta. "Isso aliás está estudado. A subida de impostos deveria acontecer numa etapa de expansão, não em plena crise, caso contrário pode levar a efeitos perversos, como o aumento da fraude e evasão", lamenta a economista.

As PME - empresas que, por definição, empregam até 249 pessoas - dominam em Portugal. Segundo o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), Portugal terá 297 mil PME (99,6% das sociedades), sendo responsáveis por 75% do emprego do sector privado (2,1 milhões de postos de trabalho) e geram uma facturação que ronda 170 mil milhões de euros, mais de metade do volume de negócios de toda a economia. "

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Porquê Cubriclas? Foi o nome que dei a um passaro "travesso" que viveu cerca de 15 anos. Como homenagem ao pássaro que muito gostava resolvi adoptar o nome que eu próprio lhe dei.

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